Os Romanos
Os Romanos foram grandes construtores. Não apenas pelos monumentos e templos, mas também pela construção de estradas, aquedutos, pontes e fortificações. Foram inventores de materiais, estruturas e máquinas, dando origem a muitos termos até hoje usados na engenharia. A origem da palavra cálculo, por exemplo, vem do romano "calculi”, que era uma palavra que os Romanos utilizavam para designar “pedrinha”. Para isso usavam uma máquina, uma espécie de calculadora que servia para contar os passos de um soldado romano. A cada mil passos, ou milha, a engenhoca, chamada dioptra, despejava em um reservatório uma pequena pedra, ou “calculi”. A dioptra era feita com engrenagens reversas sobre rodas, empurrada por um soldado, sendo talvez um dos primeiros instrumentos de medida de distância mecânicos. O uso da palavra "calculi" não apenas se estendeu ao cálculo propriamente, ato de calcular, mas também as pedras encontradas nos rins, ou cálculo renal.
As construções Romanas são, além de impressionantes nas dimensões, bastante avançadas para a época. Um exemplo dessas dimensões é o Coliseu Romano.
O Coliseu Romano
O Coliseu de Roma era uma arena pública para eventos que reunia a plebe romana e também todo resto da sociedade. Sua contrução foi baseada no princípio pelo qual se transfere as forças, ou carregamentos da construção, por meio de arcos. Os Romanos levaram tal método ao limite, tendo usado para isso o materiais precursores do que hoje conhecemos como concreto reforçado, a partir de uma mistura de lama de cinzas vulcânicas, areia e água, reforçadas por barras metálicas. O Coliseu foi um exemplo típico do suporte de cargas por arcos, e o que restou da sua estrutura ainda pode ser visto na cidade de Roma-Itália.
Os Aquedutos Romanos
Os Aquedutos Romanos eram um conjunto de estruturas construídas por várias partes do Império, em vias de passagem, ou próximas a essas, formando as chamadas "vias aquas". A soma das extensões dos Aquedutos na cidade de Roma era de mais de 400 km, contudo apenas 50 km eram elevados. A maior parte era subterrânea, o que melhorava a qualidade da água ao protegê-la. As arcadas, série arcos dos Aquedutos, construídos em diferentes níveis, serviam para suporte e elevação da água, permitindo transpor grandes distâncias com grande precisão. Por exemplo, tinham gradientes de apenas 34 cm para cada quilômetro construído, baixando apenas 17 cm verticalmente para cada 50 km de comprimento.
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