As agreed in the last TC FDS committee meeting in Dresden 2010: the 2nd International RILEM Workshop on Strain Hardening Cementitious Composites (SHCC), 12-14 December 2011, Rio de Janeiro, Brazil, will close the activities of the RILEM TC 208-HFC and will show the ongoing activities of the RILEM TC FDS.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Second RILEM International Conference on Strain Hardening Cementitious Composites (SHCC2-RIO)
Second RILEM International Conference on Strain Hardening Cementitious Composites (SHCC2-RIO)
Fabricantes de blocos de concreto esperam crescimento de 30% em 2012
30/Novembro/2011
Fonte: PiniWeb
Confira a pesquisa:
Na UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz, pesquisas com novos blocos de cimento leve reforçado com fibras vegetais encontram-se em fase final e são esperados como resultados a proposta de novos produtos no mercado.
Fonte: PiniWeb
Empresários apostam no aquecimento do mercado imobiliário e no desenvolvimento da economia
Pouco mais de 60% dos empresários esperam alcançar crescimento de até 30% no primeiro semestre de 2012. Apostas no aquecimento do mercado imobiliário (31,9%) e no desenvolvimento da economia brasileira (26,1%) aparecem com destaque em pesquisa realizada com fabricantes de blocos de concreto de todo o país, realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto (Bloco Brasil).
Programas habitacionais, como o "Minha Casa, Minha Vida", que lideravam o quesito no semestre passado, são apenas o terceiro lugar nessa escala.
Quase 24% apostam na estabilidade e apenas 2,2% acreditam que reduzirão suas atividades. Mais da metade dos fabricantes considera que a aquisição de novos equipamentos é essencial para acompanhar o crescimento do setor dos blocos de concreto. O treinamento e a contratação de mão de obra foram citados por cerca de 10% dos associados cada.
Perguntados sobre uma possível redução das atividades, houve equilíbrio sobre qual caminho seguir: reduzir o número de funcionários ou os turnos de trabalho.
Quase 24% apostam na estabilidade e apenas 2,2% acreditam que reduzirão suas atividades. Mais da metade dos fabricantes considera que a aquisição de novos equipamentos é essencial para acompanhar o crescimento do setor dos blocos de concreto. O treinamento e a contratação de mão de obra foram citados por cerca de 10% dos associados cada.
Perguntados sobre uma possível redução das atividades, houve equilíbrio sobre qual caminho seguir: reduzir o número de funcionários ou os turnos de trabalho.
Confira a pesquisa:
Na UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz, pesquisas com novos blocos de cimento leve reforçado com fibras vegetais encontram-se em fase final e são esperados como resultados a proposta de novos produtos no mercado.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Notas de Aula - Introdução à EC
Novidades: nova versão das notas de aula sobre Fundações - Aula 3 - Fundações
E a primeira Lista de Exercícios
E a primeira Lista de Exercícios
terça-feira, 22 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Material de Apoio da Disciplina Introdução à Engenharia Civil
A disciplina de Introdução à Engenharia Civil apresenta os conceitos fundamentais referentes as diferentes fases do projeto das estruturas civis e outras atividades relativas ao exercício da profissão. A primeira unidade trata dos seguintes assuntos:
Primeira Unidade
Aula 1 - Apresentação e conceitos fundamentais
Aula 2 - Classificação
Aula 3 - Fundações
Aula 4 - Definição
Primeira Unidade
Aula 1 - Apresentação e conceitos fundamentais
Aula 2 - Classificação
Aula 3 - Fundações
Aula 4 - Definição
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Ponte sobre o Rio Negro é inaugurada
Foi inaugurada na manhã desta segunda-feira (24), no Amazonas, a Ponte Rio Negro. A obra liga Manaus a Iranduba e tem 3.595 metros de comprimento. A ligação foi realizada sob o custo total de R$ 1,099 bilhão e levou quase quatro anos para ser concluída. Para os amazonenses, é a obra mais aguardada dos últimos anos e representa novas alternativas de desenvolvimento.
A Ponte foi projetada pelo engenheiro Catão Ribeiro, que no ato da inauguração reforçou que a obra representa o início de outras grandes construções na região no intuito de ligar a região ao Sul da Federação. “Essa ponte significa a conexão, a ligação da Amazônia e pode significar a construção de outras pontes aqui”, ressaltou.
De acordo com o engenheiro, o empreendimento é o maior projeto da empresa responsável pela obra. “Não tem nenhuma construção no Brasil com a altura da torre dessa ponte. Só o mastro tem quase 300 metros de altura”, destacou.
A ponte é composta por um trecho apoiado sobre pilares e na região central conta com um mastro de 300 metros de altura que recebe os cabos que sustentam o tabuleiro. Esses cabos, chamados estais, são esticados contra o mastro, permitindo que o vão central fique suspenso sem pilares. O comprimento do vão central é de 400 mestros no total. Isso permite a passagem de navios de grande porte.
Fonte: Portal Amazônia
A Ponte foi projetada pelo engenheiro Catão Ribeiro, que no ato da inauguração reforçou que a obra representa o início de outras grandes construções na região no intuito de ligar a região ao Sul da Federação. “Essa ponte significa a conexão, a ligação da Amazônia e pode significar a construção de outras pontes aqui”, ressaltou.
De acordo com o engenheiro, o empreendimento é o maior projeto da empresa responsável pela obra. “Não tem nenhuma construção no Brasil com a altura da torre dessa ponte. Só o mastro tem quase 300 metros de altura”, destacou.
A ponte é composta por um trecho apoiado sobre pilares e na região central conta com um mastro de 300 metros de altura que recebe os cabos que sustentam o tabuleiro. Esses cabos, chamados estais, são esticados contra o mastro, permitindo que o vão central fique suspenso sem pilares. O comprimento do vão central é de 400 mestros no total. Isso permite a passagem de navios de grande porte.
Quanto à segurança, o engenheiro disse que a velocidade máxima dos ventos nas proximidades da ponte é de 120 Km/h. Com base nisso, Catão descartou a possibilidade de fechamento da ponte por motivos técnicos. “Por ser um tabuleiro de concreto tem, a ponte não vai se mexer ou se movimentar mesmo que qualquer vento, chuva ou fenômeno natura a atinja”, afirmou o projetista.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Primeiro dia de aulas da Engenharia Civil da UESC
Tiveram início hoje, dia 3 de outubro de 2011, as primeiras aulas do Curso de Engenharia Civil da UESC. Trata-se de um importante marco para a Região Cacaueira e para a Bahia. A UESC dá uma enorme contribuição para a formação de novos engenheiros com a implantação não apenas do Curso de Engenharia Civil, mas de 3 novas engenharias, Elétricas, Química e Mecânica, que se juntam ao tradicional Curso de Engenharia de Produção, que fora recentemente reformulado.
Estamos celebrando este importante marco, ao tempo em que rendemos homenagens àqueles que estiveram diretamente envolvidos com esse projeto. Vão aqui nossos sinceros agradecimentos ao empenho dos professores membros da Comissão de Criação e Implantação das Novas Engenharias, e, sobretudo, à Direção do DCET - Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas, à Pro-Reitoria de Graduação e à Reitoria e Vice-Reitoria da UESC, pelo empenho na busca de apoio institucional para os projetos e todas as ações envolvidas para sua criação e aprovação.
Mais especificamente no caso do Curso de Engenharia Civil, vale buscar as referências externas que nortearam a criação do Curso, e igualmente render homenagem a um mestre que será sempre lembrado como fonte de inspiração e capacidade de motivar seus alunos, o emérito professor Péricles Brasiliense Fusco, cujo notório saber transpassa as fronteiras da Engenharia, indo da História a Filosofia, na busca inquietante e desafiadora do conhecimento. Seus ensinamentos estão presentes em cada uma das ações que de alguma forma permitiram a elaboração do Projeto Acadêmico Curricular do Curso de Engenharia Civil da UESC. Fica para posteridade esse registro, para que todos saibam que a semente que neste momento se planta vem de árvore frondosa plantada com raízes fortes em destacado relevo.
AVISO 3 - 2011
Avisamos que as aulas práticas de Química Geral I ocerrerão no Laboratório 45, e não mais no Laboratório 33. Aproveitamos para informar que as aulas práticas de Física Experimental I continuarão no Laboratório 16. Todos no Pavilhão Manuel Nabuco.
As aulas de Cálculo Diferencial e Integral de hoje foram canceladas. As aulas de amanhã estão confirmadas.
As aulas de Cálculo Diferencial e Integral de hoje foram canceladas. As aulas de amanhã estão confirmadas.
AVISO 2 - 2011
Aviso que a Calourada, prevista para o dia 5 de outubro, terá a seguinte programação:
Quarta-Feira 05-10-11 Auditório Paulo Souto - CALOURADA DCET/ENGENHARIAS
09:00 - Abertura composição da mesa.
09:30 - Apresentação dos Coordenadores.
10:00 - Palestra Professor Haroldo Campos Velho - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
12:00 - Intervalo para Almoço
14:00 Apresentação dos Cursos
-- Ciencia da Computação
-- Engenharia de Produção
-- Engenharia Civil
-- Engenharia Elétrica
-- Engenharia Química
-- Engenharia Mecânica
15:30 - Oportunidades para alunos dentro da Universidade (Ensino - Pesquisa - Extensão) - Marcelo Honda
16:00 - Encerramento.
Quarta-Feira 05-10-11 Auditório Paulo Souto - CALOURADA DCET/ENGENHARIAS
09:00 - Abertura composição da mesa.
09:30 - Apresentação dos Coordenadores.
10:00 - Palestra Professor Haroldo Campos Velho - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
12:00 - Intervalo para Almoço
14:00 Apresentação dos Cursos
-- Ciencia da Computação
-- Engenharia de Produção
-- Engenharia Civil
-- Engenharia Elétrica
-- Engenharia Química
-- Engenharia Mecânica
15:30 - Oportunidades para alunos dentro da Universidade (Ensino - Pesquisa - Extensão) - Marcelo Honda
16:00 - Encerramento.
domingo, 2 de outubro de 2011
Aviso
Aviso aos alunos da primeira turma do Curso de Engenharia Civil que as aulas iniciais do curso, em Física Experimental I e Química Geral I, praticas, ocorrerão na segunda-feira pela manha, dia 3 de outubro, a partir das 7:30h, nos laboratórios situados no 2º andar do Pavilhão Manoel Nabuco. Logo nos primeiros horários serão entregues os comprovantes de matricula e demais informações sobre a primeira semana de aula.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Seminário do IE sobre os Caminhos da Engenharia Brasileira
"O Instituto de Engenharia promoverá o Seminário “Os Caminhos da Engenharia Brasileira!” a ser realizado no próximo dia 24 de outubro, quando teremos oportunidade de discutir temas que transcendem o panorama vivido pela engenharia até o momento. Serão debatidos em 4 mesas redondas com 3 especialistas por setor, os seguintes aspectos: concorrência externa e competitividade da engenharia brasileira; estratégias; propostas para recuperação do prestígio; redução de custos logísticos e capacidade de resposta no desafio da economia de baixo carbono.
As primeiras manifestações vindas de diversos setores da sociedade civil, que patrocinam e apóiam o evento mostra-nos a grande expectativa e abrangência de seu conteúdo. A presença de ilustres convidados com reconhecida experiência nos temas propostos torna o temário do encontro amplamente interessante e de fundamental importância para os anos futuros, quando o Brasil passará por programas de investimento e desafios, jamais enfrentados em sua historia recente.
Contamos com sua presença. Participe! "
Aluizio de Barros Fagundes
Presidente
Presidente
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Calourada da Civil 2011
No dia 5 de outubro de 2011, os alunos ingressantes do Curso de Engenharia Civil da UESC serão recebidos pela Comissão de Implantação do Curso, na Calourada 2011. Na ocasião, além de palestras dos coordenadores das comissões das novas engenharias, haverá a palestra de um convidado especial. E a apresentação da instituição, suas instalações e funcionamento.
A palestra será realizada no Auditório do Centro de Cultura Governador Paulo Souto, localizado na Biblioteca Central da UESC, às 9 h. Com a palestra do Prof. Haroldo Fraga Campos Velho.
Na segunda-feira, dia 3 de outubro as aulas ocorrerão normalmente. Os horários encontram-se disponíveis na página do Curso no Portal UESC.
Sejam BEM-VINDOS!
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
ENINC 2011 discute inovações no setor da Construção Civil
Fonte: Paranashop
O Encontro Nacional para Inovação na Construção Civil (Eninc), que aconteceu em Foz do Iguaçu, desde quarta-feira, dia 21, se encerrando na última sexta-feira, dia 23, apresentou palestras e painéis de debates sobre diversos temas de interesse do setor, dentre os quais sustentabilidade como tendência de futuro; madeira biossintética; madeira plástica; wood frame, sistema alemão de construção; logística reversa e gestão de resíduos; sistema wisy, de aproveitamento da água da chuva e alvenaria sustentável.
Uma das novidades é um moedor de entulhos, máquina portátil que pode ser instalada nos canteiros de obras e contribuir para transformar entulho em material reaproveitável para a própria obra. Em vez de poluírem aterros ou serem irregularmente depositados em áreas impróprias, os resíduos de construção viram matéria-prima para a fabricação de contrapiso. A tecnologia vai transformar a realidade dos canteiros e potencializar ainda mais resultados na construção civil.
A madeira biossintética é outra novidade, que pode ser conferida pelos participantes durante o Eninc. O material tem características adicionais ao seu similar natural, como mais durabilidade e resistência às ações do clima. Por isso, esse tipo de produto é indicado, por exemplo, para revestir áreas abertas. A variedade de cores é outro atrativo de um produto.
Produtos a base de compósitos de plástico-madeira vem sendo estudados também na UESC, são os WPC - Wood Plastic Composites, que são formados a partir de matrizes poliméricas reforçadas com fibras vegetais.
“O Eninc é uma oportunidade de aperfeiçoamento para os profissionais do setor. É o único evento do setor com caráter 100% técnico e oportuniza aprendizado e troca de informações entre estudantes, autônomos, engenheiros, arquitetos e empresários da construção civil de todo o território nacional, e de países vizinhos, como Paraguai e Argentina”, afirma Orestes Hotz, gerente da Regional Oeste do Sebrae/PR.
O evento, complementa o consultor do Sebrae/PR, Volmir Valentini, apresenta estudos, inovações, pesquisas, casos de sucesso, entre outros, por meio de palestras, debates e exposição de empresas. “O mercado da construção civil exige que o profissional esteja em constante renovação e acompanhamento das tendências. Pensar em inovação e técnicas construtivas diferenciadas é fundamental para quem está no mercado ou, ainda, para estudantes que pretendem acessar o mercado.”
Para Carla Werkhauser, coordenadora estadual da Construção Civil do Sebrae/PR, o Eninc é um evento único, focado na integração da cadeia produtiva e em novas tendências e tecnologias para a construção civil. “Uma oportunidade imperdível para que os empresários de micro e pequenas empresas busquem atualização e modelos eficientes de negócios. A programação do Eninc abre espaço ainda para discussões do momento, como o desafio da sustentabilidade, do reaproveitamento de resíduos sólidos e o desenvolvimento do setor, sem agressão ao meio ambiente.”
O Eninc, que tem como objetivo disseminar a inovação para todos os elos da cadeia produtiva da construção civil, está na terceira edição e é organizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Oeste do Paraná (Sinduscon/Oeste) e Fundação Paranaense para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria da Construção (Fundatec), com o Sebrae/PR, e parceria do Sinduscon/Paraná, Sinduscon/Norte e Sinduscon/Noroeste; Sistema FIEP; Itaipu Binacional; Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA-PR) e Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar).
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Velódromo Nacional de Anadia em Portugal
O Velódromo Nacional é um complexo esportivo do Centro de Alto Rendimento de Anadia, em Sangalhos, Anadia - Portugal. A estrutura foi contruída em 2010, e é composta por uma cobertura em madeira, que cobre uma região elíptica de 118 m x 80 m, em uma área cobertura total de 7525 metros quadrados. E projeto de Rui Rosmaninho, apresentado recentemente no CIMAD11. Seguem alguns recortes da apresentação, que pode ser vista por completo na página do evento.
A pergunta que fica no ar é como descartar um material de construção tão nobre quanto a madeira. Aplicada de forma racional e com controle, a madeira pode ser solução para grandes estruturas no Brasil. Mais do que isso, uma aplicação nobre desse material é cada vez mais exigida, em face de sua escassez.
A pergunta que fica no ar é como descartar um material de construção tão nobre quanto a madeira. Aplicada de forma racional e com controle, a madeira pode ser solução para grandes estruturas no Brasil. Mais do que isso, uma aplicação nobre desse material é cada vez mais exigida, em face de sua escassez.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
As madeiras do Panteão de Roma
O Panteão de Roma, única construção da época greco-romana ainda em perfeito estado de conservação, é bastante conhecido na Engenharia Civil, em especial na área de Estruturas, pela forma arrojada de sua cúpula, com 42 m de vão.
O Panteão original foi construído em 27 a.C., durante a República Romana, durante o terceiro consulado de Marco Vipsânio Agripa, daí também ser conhecido como Panteão de Agripa, amigo e genro do imperador Augusto.
O Panteão foi destruído por um incêndio em 80 d.C., sendo totalmente reconstruído em 125 d.C., durante o reinado do imperador Adriano, como é possível verificar pelas datas impressas nos tijolos que fazem parte da sua estrutura.
O material usado na construção foi concreto produzido com cimento natural, de material pozolânico, tendo-se empregado agregados leves. O nome é derivado da localidade italiana de Pozzuoli, nas imediações do Vesúvio, onde é encontrado em cinzas vulcânicas conhecidas por cinzas pozolânicas ou pumicite.
Nas fotografias, é possível perceber uma das características mais marcantes dessa estrutura, a abertura de 8,2 m de diâmetro no alto da cúpula. É marcante o efeito da luz ao penetrar a estrutura, criando uma atmosfera única para quem visita o local, provocada com a projeção do sol incidindo sobre o relevo dos alvéolos da grande abóbada.
Por outro lado, também marcantes são os detalhes construtivos que podem ser vistos pelos os olhos mais atentos. Destacam-se assim as estruturas de madeira que compõem a cobertura frontal da edificação. Composta por um conjunto de treliças em madeira de peças bastante robustas,e ligações em entalhes e pinos metálicos
A cobertura está situada junto a base da cúpula e as treliças são biapoiadas em estruturas em arco, feitos em pedra.
Nas fotografias é possível perceber os detalhes das ligações feitas com peças metálicas tipo braçadeiras, que prendem os banzos da treliça.
Os demais elementos da cobertura são tradicionais, e são visíveis terças e caibros de suporte do telhado.
As estruturas de apoio, além de soluções bastante eficientes, compreendem princípios de projeto estrutural considerados atuais, que remetem ao combate aos esforços de corte nas peças junto aos apoios.
Os pilares de sustentação são extremamente robustos e altos.
O Panteão de Roma é uma estrutura singular e deve ainda ser lembrado nos cursos de Engenharia Civil como exemplo de estudo.
Novo Pavilhão da UESC atenderá a Área de Exatas e Tecnológicas
O novo Pavilhão de Aulas, que está sendo contruído na UESC, atenderá as demandas por salas de aula e laboratórios necessárias para a fase de implantação dos novos cursos de Engenharia que iniciarão suas atividades no segundo semestre de 2011. Os cursos de Engenharia Civil, Elétrica, Química e Mecânica terão suas primeiras turmas iniciadas em outubro de 2011, juntando-se ao Curso de Engenharia de Produção, que teve seu Projeto Pedagógico Acadêmico reformulado.
Para saber mais: Jornal da UESC
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Prêmio Tafibra é apresentado em Portugal
O resultado do Prêmio Tafibra foi apresentado em Portugal, onde pesquisadores do Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas da UESC foram contemplados com a segunda colocação, com o trabalho intitulado: Metodologia para avaliação da segurança de estruturas do tipo Hauff em coberturas de grande porte de madeira no Brasil, cujos autores são Ricardo de C. Alvim; Luis A. C. M. Veloso; Pedro A. O. Almeida; Rosana de A. Arleo Alvim. O prêmio foi recebido pelo Prof. Dr. Carlito Calil Jr, da USP, na cerimônia de entrega, em nome dos brasileiros.
Os artigos e apresentação podem ser vistos em: http://engenhariacivildauesc.blogspot.com/p/publicacoes.html
Os artigos e apresentação podem ser vistos em: http://engenhariacivildauesc.blogspot.com/p/publicacoes.html
Universidades brasileiras divulgam ciência
Por: Isis Nóbile Diniz, apud Revista Pesquisa da Fapesp
De abril para cá, a Universidade Federal da Bahia (Ufba) e Universidade de Brasília (UnB)
aumentaram os esforços para aproximar do público o trabalho de seus pesquisadores. Elas lançaram, respectivamente, os sites jornalísticos Ciência e Cultura Agência de Notícias em CT&I e UnB Ciência voltados para os internautas em geral. As iniciativas, que também buscam manter um diálogo com a própria comunidade universitária, nasceram da carência desse tipo de informação no Brasil.
Abrir o espaço para os sites não foi sem percalços, embora seja clara a desconexão entre a produção científica dessas instituições os internautas no país. “Depois de dez anos aqui na universidade, agora o projeto de divulgação científica começou a andar”, conta Simone Terezinha Bortoliero, coordenadora geral do Curso de Especialização em Jornalismo Científico e Tecnológico da Faculdade de Comunicação da Ufba. A agência surgiu, em parte, como laboratório de experimentação para os alunos do curso, com apoio de um edital da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb). Essa não é a primeira incursão da Ufba pela divulgação: na década de 1990, a universidade teve uma experiência chamada Ciência Press, que acabou por falta de continuidade.
“Salvador tem três milhões de habitantes, mas um único jornal que produz meia página de ciência com fontes oriundas do eixo Rio-São Paulo”, observa Simone. Segundo ela, os jornalistas locais procuram entrevistados na universidade, porém o próprio assessor de imprensa tem dificuldade em saber quais estudos são produzidos dentro da instituição. “Poucos pesquisadores têm interesse em divulgar à comunidade”, alerta a professora.
Para Simone, principalmente no estado em que trabalha, falta a percepção de que a ciência também faz parte da cultura local. “A Bahia não tem o costume de discutir ciências e achar que é importante. As artes conseguem mais presença nos debates”, reflete. Porém, aos poucos, ela crê que é possível reverter essa situação. “Os pesquisadores estão reagindo bem, apenas em um dia cinco professores se candidataram para escrever para nosso site. Além disso, os estudantes de jornalismo estão indo aos departamentos forçar o diálogo”, conta Simone.
Em Brasília, a editora de jornalismo Ana Lúcia Moura afirma ter desfrutado de menor dificuldade e resistência dos docentes. “Os pesquisadores queriam muito ter um espaço para contar o que acontece nos laboratórios”, diz. Com freqüência, os cientistas se queixavam quando matérias do cotidiano da instituição – como greve e vestibular – tinham mais destaque no portal da UnB do que aquelas sobre pesquisas. Mesmo assim, o UnB Ciência apenas entrou no ar depois de um ano de projeto. Agora, do portal principal da instituição, o leitor é diretamente reencaminhado ao UnB Ciência.
Antes de desenvolver o projeto na capital federal, um levantamento sobre sites de universidades brasileiras e estrangeiras revelou que a maioria dá preferência às notícias cotidianas. Apenas algumas privilegiam a ciência. “Divulgar notícias sobre ciência produzida na universidade é importante para a instituição, um processo de transparência já que há investimento público”, acredita a jornalista. “Além disso, uma notícia pode ser lida por outro pesquisador e acabar cumprindo o propósito de criar um intercâmbio entre eles”, completa.
Para atingir todos esses objetivos, o UnB Ciência divide as matérias por área de interesse – como Engenharias, Artes e Humanidades, Interdisciplinares –, enquanto o site da UFBA aposta em chamadas para notícias na página principal e em meios multimídia como sua Web TV. Agora, é mais fácil saber um pouco mais sobre a produção científica, genuinamente, brasileira.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
A Minerva como Símbolo da Engenharia
Muita gente pergunta o motivo da Minerva ser escolhida como símbolo para a maioria dos cursos de Engenharia no Brasil. Bem, resposta fácil para isso não tenho, mas podemos ver inúmeras razões.
Primeiro, para os que ainda não sabem, a Minerva é a equivalente romana da deusa grega Atena. Minerva era filha de Júpiter, que após engolir a deusa Métis (Prudência), com uma forte dor de cabeça, pediu a Vulcano que abrisse sua cabeça com o seu melhor machado, de onde saiu Minerva. Já adulta, portando escudo, lança e armadura, passa a ser considerada uma das três deusas virgens, ao lado de Diana e Vesta.
Por ter saído da cabeça de Júpiter, Minerva passa a ser conhecida como a deusa da sabedoria, das artes e da estratégia de guerra. Minerva e Netuno disputaram entre si qual dos dois daria o nome à cidade que Cécropes, rei dos atenienses, havia mandado construir na Ática. E essa honra caberia àquele que realizasse a maior proeza, em beleza e significado. Minerva, com um golpe de lança, fez nascer da terra uma oliveira em flor, e Netuno, com um golpe do seu tridente, fez nascer um cavalo alado e fogoso. Os deuses, que presidiram a este duelo, decidiram em favor de Minerva, já que a oliveira florida, além de muito bela, era o símbolo da paz. Assim, a cidade nova da Ática foi chamada Atenas. A Minerva era para os ateanienses a deusa da excelência, da misericórdia e da pátria
Além disso, Minerva é sempre representada com um capacete na cabeça, escudo no braço e lança na mão, porque era a deusa da estratégia de guerra. E sempre tendo junto de si um mocho e vários instrumentos matemáticos, por ser também deusa da sabedoria. Por isso, acabou sendo alçada a símbolo oficial dos engenheiros.
A Escola Politécnica de São Paulo, uma das mais tradicionais escolas de engenharia do Brasil, tem como símbolo a Minerva. Na sua página comparecem algumas das inúmeras ilustrações dessa simbologia ao longo de sua história.
O Curso de Engenharia Civil da UESC também adotou como símbolo a Minerva, estilizada de modo a compor três elementos que remetem, em traços artísticos, ao mapa da região cacaueira, na forma total do rosto da Minerva, das cores dos municípios de Ilhéus, Itabuna, do Estado da Bahia e do Brasil, e contornos de componentes da computação de estruturas, que são alvo das temáticas mais modernas na Engenharia Civil.
Dentre as coleções mais interessantes de estatuetas de Minerva, certamente se incluem a do Museu do Louvre, em Paris – França, e a do Museu do Vaticano. Algumas dessas imagens podem ser vistas a seguir.
Primeiro, para os que ainda não sabem, a Minerva é a equivalente romana da deusa grega Atena. Minerva era filha de Júpiter, que após engolir a deusa Métis (Prudência), com uma forte dor de cabeça, pediu a Vulcano que abrisse sua cabeça com o seu melhor machado, de onde saiu Minerva. Já adulta, portando escudo, lança e armadura, passa a ser considerada uma das três deusas virgens, ao lado de Diana e Vesta.
Por ter saído da cabeça de Júpiter, Minerva passa a ser conhecida como a deusa da sabedoria, das artes e da estratégia de guerra. Minerva e Netuno disputaram entre si qual dos dois daria o nome à cidade que Cécropes, rei dos atenienses, havia mandado construir na Ática. E essa honra caberia àquele que realizasse a maior proeza, em beleza e significado. Minerva, com um golpe de lança, fez nascer da terra uma oliveira em flor, e Netuno, com um golpe do seu tridente, fez nascer um cavalo alado e fogoso. Os deuses, que presidiram a este duelo, decidiram em favor de Minerva, já que a oliveira florida, além de muito bela, era o símbolo da paz. Assim, a cidade nova da Ática foi chamada Atenas. A Minerva era para os ateanienses a deusa da excelência, da misericórdia e da pátria
Além disso, Minerva é sempre representada com um capacete na cabeça, escudo no braço e lança na mão, porque era a deusa da estratégia de guerra. E sempre tendo junto de si um mocho e vários instrumentos matemáticos, por ser também deusa da sabedoria. Por isso, acabou sendo alçada a símbolo oficial dos engenheiros.
A Escola Politécnica de São Paulo, uma das mais tradicionais escolas de engenharia do Brasil, tem como símbolo a Minerva. Na sua página comparecem algumas das inúmeras ilustrações dessa simbologia ao longo de sua história.
O Curso de Engenharia Civil da UESC também adotou como símbolo a Minerva, estilizada de modo a compor três elementos que remetem, em traços artísticos, ao mapa da região cacaueira, na forma total do rosto da Minerva, das cores dos municípios de Ilhéus, Itabuna, do Estado da Bahia e do Brasil, e contornos de componentes da computação de estruturas, que são alvo das temáticas mais modernas na Engenharia Civil.
Dentre as coleções mais interessantes de estatuetas de Minerva, certamente se incluem a do Museu do Louvre, em Paris – França, e a do Museu do Vaticano. Algumas dessas imagens podem ser vistas a seguir.
Coleção do Louvre
Coleção do Vaticano
terça-feira, 28 de junho de 2011
Notre-Dame, a glória da arquitetura gótica
Em 1163, o Bispo Maurice de Sully colocou a primeira pedra daquilo que seria considerada a glória da arquitetura gótica, a catedral de Notre-Dame, em Paris. O projeto, extremamente ambicioso, levou quase 200 anos para ser completado. Suas torres possuem 69 metros de altura, e Notre-Dame era a maior construção religiosa até o século 13 na Europa ocidental. A nave central, cercada por um conjunto singular de estruturas de enrijecimento das abóbadas, na forma de arcos góticos, não se configurava apenas em um marco para época. A cobertura da nave central pesa 210 toneladas e é suportada por um conjunto de colunas que circulam toda a nave central. Suas formas exuberantes são soluções de engenharia consideradas elegantes e modernas até hoje.
O edifício tem 127 metros de comprimento, 48 metros de largura e 35 metros de altura. A estrutura é fechada em cima pelas abóbadas. As abóbadas são construções em forma de arco com as quais se cobriam espaços compreendidos entre muros, pilares ou colunas. Compõem-se de peças lavradas em pedra especialmente para este fim, denominadas aduelas, ou de tijolos apoiados sobre uma estrutura provisória de madeira, o cimbre, que servia de escoramento.
As maciças colunas de fuste liso da nave, que acentuam a verticalidade, fazem a divisão em arcadas altas para as alas laterais e suportam uma tribuna (galeria), em que janelas para o exterior são abertas para deixar entrar mais luz.
Uma visita ao topo na Torre Sul permite contemplar peças de madeira (Carvalho) que se aproximam de 800 anos, com arranjos de ligação em entalhes e pinos metálicos ainda em excelente estado de conservação. Na torre encontra-se um magnífico sino que se pendura em uma estrutura de madeira igualmente robusta. Na verdade, toda a estrutura de sustentação que cerca o sino serve de piso para visitação.
Na parte externa, verificam-se ainda elementos marcantes da estrutura, como os arcobotantes dispostos no fundo da catedral, que servem não apenas como elementos estruturais de suporte as forças exercidas pela abóbada central, como também canaletas de escoamento de águas pluviais. Os arcobotantes, que fluem da zona superior da parede do coro, onde a impulsão da abóbada para o exterior se concentra, prolongam-se até aos contrafortes, não de forma pesada, mas transmitindo leveza e harmonia. O arcobotante (ou botaréu) é uma construção em forma de meio arco, erguida na parte exterior dos edifícios românicos e góticos para apoiar as paredes e repartir o peso das paredes e colunas. Desse modo, se conseguia aumentar as alturas das edificações, conferindo a construção forma (beleza) e função (estrutura). O arcobotante liga-se ao contraforte, e estes, ligados, auxiliam na sustentação do peso da abóbada.
Circundando e conferindo estilo a catedral, as gárgulas distribuídas na fachada cumprem função de desaguadouros, sendo parte saliente das calhas dos telhados que se destinam a escoar águas pluviais, mas com requintes artísticos e motivos inusitados, com toques sombrios dos artefatos que lembram dragões e outras bestas.
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