sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Veja alguns estádios brasileiros em obras para Copa de 2014

O Brasil se prepara para a Copa de 2014, veja algumas das arenas e estádios projetados. 

Mineirão - Grande rival de São Paulo para receber a abertura do Mundial, principal estádio de Minas Gerais terá capacidade para 74 mil pessoas em 2014 e usará a Copa das Confederações como grande teste para a Copa. Nos planos do Estado também estão ser palco de uma das semifinais

Maracanã - Estádio que já recebeu mais de 150 mil torcedores em diversas oportunidades pouco a pouco reduz sua capacidade em benefício do conforto dos fãs. Seu novo projeto prevê 86 mil lugares e deve ser concluído no início de 2013, para a Copa das Confederações


Arena Pernambuco - Com promessa de soluções sustentáveis e tecnologias inovadoras, estádio terá capacidade para receber 46 mil pessoas. O projeto inclui a numeração de todos os lugares, distribuídos em arquibancadas comuns, camarotes e assentos premium, cobertos por uma estrutura metálica cuja área alcançará mais de 25 mil metros quadrados
Fonte Nova - Novo projeto prevê capacidade para 48.726 espectadores e inclui construção de museu, lojas e centro de negócios


Arena Amazônia - Com estrutura moderna, Manaus promete oferecer conforto à população de Manaus e turistas que pretendem acompanhar jogos do Mundial em 2014



Beira-Rio - Inspirada no estádio do Dragão, do Porto, arena gaúcha busca modelo auto-sustentável para ser usado após a competição. Além dos 60 mil assentos que abrigarão torcedores durante a Copa do Mundo, a praça esportiva pretende ser usada como palco de shows e área comercial com 70 lojas e um shopping de conveniência

Depois continuaremos a seleção...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tecnologias para prevenção de deslizamentos de terra

Por: Prof. Ricardo Alvim
Doutor em Engenharia Civil / Estruturas
Professor da UESC/DCET

A tragédia que afetou a zona serrana do Rio de Janeiro traz imediatamente o questionamento sobre quais medidas poderiam ser tomadas para evitar ou prevenir eventos de extensão como as verificadas. Todavia, a questão é complexa e envolve múltiplas variáveis. E o seu entendimento, e buscas por soluções, diferentes especialidades e tecnologias.

No sentido de buscar uma reflexão sobre o que poderia ser feito no futuro para prevenir ou minimizar os efeitos mortais de desastres naturais como esse, busca-se aqui apresentar algumas tecnologias e estudos realizados no mundo sobre o tema e seus resultados.

Primeiramente, é necessário considerar que talvez nenhum desses estudos pudesse prever algo da magnitude dos episódios registrados no estado do Rio de Janeiro, mas é dever da Engenharia Civil nacional buscar novos estudos e avançar rumo a novas pesquisas, o que certamente exigirá investimentos na área de Geotecnia, Hidromecânica, Estruturas, entre outras.

Um dos problemas da zona serrana do Rio afetada pelo desastre é que as encostas nessas cidades foram ocupadas de forma desordenada. Mas essa é uma realidade que se estende por todo o país e não cabe aqui um pré-julgamento sobre causas e culpados. 

Então, buscar novos estudos e pesquisas vai ao encontro das necessidades brasileiras, e não apenas do Sudeste. Em menores proporções, assistiu-se nos últimos anos tragédias também em estados do Nordeste, como Alagoas e Pernambuco, recentemente. Mas nada que se assemelhe ao que aconteceu no Rio este ano, talvez entre as maiores tragédias desse tipo registradas nos últimos 100 anos no mundo.

Por outro lado, a ocupação das encostas não explica inteiramente a tragédia no Rio. A avalanche, de lama, água, pedras, árvores e outros materiais, veio como uma massa letal, com grande inércia, destruindo tudo pelo caminho e atingindo as zonas mais baixas das encostas também.

Não é possível afirmar se essas zonas também seriam atingidas sem a ocupação das encostas. Todavia, é certo que essas cargas e, principalmente, as mudanças aceleradas desses carregamentos no tempo contribuem para eventos dessa natureza. Por isso, o marco legal de ocupação do solo deve também ser vinculado a questão. O que pode encontrar elementos técnicos da Geotecnia para a definição das áreas que podem ou não ser ocupadas.

A primeira etapa nesses estudos sobre prevenção de avalanches, de terra ou neve, passa pela elaboração de modelos computacionais que permitam entender o comportamento da encosta carregada, como neste estudo de Francesca Casini, Sarah M. Springman e Amin Askarinejad (do ETH Zürich, Institute for Geotechnical Engineering) e John Eichenberger, Lyesse Laloui (EPF Lausanne, Soil Mechanics Laboratory).

Por este modelo hidromecânico, Fig. 1, é possível, por modelos constitutivos e de elementos finitos, prever o ponto crítico de deslizamento de solos insaturados sob condições de permeabilidade e infiltração de chuva.

Fig. 1 - Modelo hidromecânico de comportamento do solo nas encostas carregadas

Deformações desviadas são observadas na iminência do colapso, com compressão das regiões na montante da massa deslocada, e na parte inferior da zona colapsada. O que permite buscar zonas de interesse para monitoração, Fig. 2.


Fig. 2 - Deformações desviadas e compressão da base do talude



É necessário compreender que a saturação do solo pode contribuir para o deslizamento do solo e aumentar o risco de deslizamentos de taludes, aumentando o peso da camada sobre o talude e diminuindo a resistência ao cisalhamento do solo pelo aumento da pressão da água, como no estudo realizado por Peter Kienzler (Institute for Geotechnical Engineering, ETH Zurich) e Cornelia Brönnimann (GEOLEP, EPFL). As características de saturação e drenagem do solo são decisivas  para o controle e prevenção ou avisando sobre a forma do colapso, Fig. 4.











Fig. 4  -  Drenagem do   solo


Na monitoração de um talude por 11 dias, em uma área de 5 m x 10 m, instrumentada, em Wiler (Lötschental, VS), foi possível verificar que uma combinação de atrito interno e drenagem do solo foi responsável pela continuação estável do deslizamento, Fig. 5.




Fig. 5 - Controle de drenagem do solo


Outras tecnologias vêm sendo adaptadas para detecção de avalanches, para prevenção de deslizamentos de solos, como no estudo realizado por Gernot Michlmayr (1), Alec van Herwijnen (2), Jürg Schweizer (2), Denis Cohen (1), Dani Or (1). (1) ETH Zürich, Soil and Terrestrial Environmental Physics; (2) WSL Institute for Snow and Avalanche Research SLF, Davos.

Neste estudo, buscou-se identificar o deslizamento pela monitoração de ondas de choque e controle de vibrações na iminência do colapso, Fig. 6.


Fig. 6. Equipamentos para monitoração da vibração da massa

Na análise dos solos, verificou-se uma relação entre os picos (amplificações do sinais monitorados por acelerômetros) com as relações entre as emissões de ruídos e as forças de cisalhamento. Na Fig. 7, as tensões de cisalhamento, em azul, e as taxas de emissão acústicas (AE), em vermelho, mostram grandes amplificações, picos de emissão acústicas, em laranja, acontecendo juntamente com saltos das forças de cisalhamento resistentes, em azul.

Fig. 6 - Relações entre tensões de cisalhamento e emissões acústicas

Vale mencionar que o Brasil possui, em sua comunidade técnica, pesquisadores envolvidos com estudos semelhantes, que certamente poderão contribuir com métodos preventivos e novas tecnologias para minimização dos efeitos de deslizamentos de terra com a diminuição do número de óbitos.

Para isso, o país deve refletir sobre a necessidade de novas pesquisas nessas áreas. Por muitos anos, o Brasil foi considerado um país livre de desastres naturais. Em todo mundo, milhões de dólares são investidos em prevenção de desastres e minimização de seus efeitos, em terremotos, maremotos, furacões, entre outros. 

Por aqui, é preciso repensar as linhas de financiamento e também as prioridades dos orgãos de fomento, permitindo desenvolver essas áreas do conhecimento das engenharias.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sensores acústicos conseguem prever deslizamentos de terra

Por: Instituto de Engenharia

Engenheiros ingleses desenvolveram um novo sistema baseado em sensores acústicos que alerta sobre a iminência de um deslizamento de terra.


O sistema funciona "ouvindo" o comportamento acústico do solo para determinar quando um deslizamento de terra está para acontecer.

O alarme pode permitir a adoção de medidas preventivas ou, na pior das hipóteses, permitir que a população das áreas de risco seja retirada antes da ocorrência do acidente.

A técnica foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Loughborough e do Serviço Geológico Britânico.

Para Saber mais: Instituto de Engenharia


Novo centro vai estudar o efeito do vento nas estruturas

Por: Civil Engineering Magazine

Um novo centro de pesquisas avançado nos EUA irá estudar o efeito do vento nas estruturas em uma escala sem precedentes.

 Detalhe do teste de uma casa no super túnel de vento

O novo centro fica em Richburg, na Carolina do Sul, onde está abrigado o IBHS - Institute for Business and Home Safety Research Center, que custou cerca de 40 milhões de dólares em investimentos. O centro foi projetado para avaliar como ventos de furacões afetam estruturas de casas e outras estruturas, afirma o Dr. Tim Reinhold, presidente do centro.

Imagem externa da estrutura contendo 105 ventiladores especiais, capazes de gerar ventos de até 140 mph (aproximadamento 225 km/h) 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Setor madeireiro da Amazônia é 3,5% do PIB

Atividade gerou 232 mil empregos diretos e indiretos em 2004 na região e outros 147 mil fora da Amazônia


BRASÍLIA — Mesmo responsável por uma fatia considerável dos 11.986 quilômetros desmatados ano passado na Amazônia, o setor madeireiro na Amazônia é o maior empregador industrial e um dos que mais arrecadam impostos.  O bom desempenho da atividade põe o Brasil na condição de maior produtor e consumidor mundial de madeiras de florestas tropicais. 

Em 2004 o setor gerou 124 mil empregos diretos e outros 108 mil indiretos, além de mais 147 mil empregos indiretos fora da região.  A atividade ainda proporcionou uma renda bruta de US$ 2,3 bilhões, com 3.132 empresas distribuídas em 82 pólos madeireiros. 

O valor das exportações também saltou entre 1998 e 2004. Passou de US$ 381 milhões para US$ 943 milhões, segundo o Plano Amazônia Sustentável (PAS). O plano é uma carta de boas intenções para a Amazônia que o governo federal lançou ano passado.  


O setor de mineração, por sua vez, investiu R$ 14 milhões na região, mas com baixo benefício para a população local. A mineração geração cerca de 14 mil empregos e a maior parte das renda gerada é direcionada para as regiões mais desenvolvidas do Brasil ou do exterior, com efeitos positivos mínimos nas Amazônia.

Enquanto isso, as cadeias de produção diretamente baseadas em produtos florestais madeireiros representam 3,5 do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e 6% das exportações no ano de 2006. Naquele ano o setor arrecadou mais de R$ 4,2 bilhões e impostos e gerou 6 milhões de empregos direitos e indiretos no País.  A atividade é aquecida por sua ligação direta com alguns setores estratégicos da economia — a siderurgia, as indústrias de papel e celulose e a construção civil.

Exploração sustentável
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A intensa procura pela madeira da Amazônia torna a atividade madeireira uma das atividades econômicas mais importantes e tradicionais da região. Devido a esse fato, a forma de retirada de madeira evoluiu. Saiu do sistema arcaico e predatório para a produção em bases sustentáveis mediante planos de manejo em várias áreas da Amazônia.  O sinal de alerta para essa mudança foi declínio nas grandes regiões produtoras de madeira no leste paraense e no centro-norte mato-grossense.

Em 2005,a produção extrativa regional de madeira em tora totalizou 14,4 milhões de m³, o correspondente a 83% da produção nacional. Esse patamar foi superior aos dos anos 90, quando a produção regional, mesmo maior — entre 35 e 45 milhões de m³ de toras —, representava entre 75% e 80% da produção do País. 

Segundo dados do IBGE de 2005, os principais estados produtores são Pará (9,9 milhões de m³), Mato Grosso (1,7 milhão), e Rondônia (1 milhão). No ano anterior, mais de 70% da madeira em toda explorada na Amazônia foram oriundas de áreas de terceiros e o restante das próprias empresas: 28% vieram de pequenas propriedades; 31 das médias e 41% das grandes. Cerca de dois terços a três quartos da madeira saíram de floresta nativa e o restante, oriundas de planos de manejo.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Vale irá preparar engenheiros para trabalho nos setores de mineração, ferrovias e portos

Por: PiniWeb

Vale abriu inscrições para cursos de especialização em três áreas nas quais a empresa atua: mineração, ferrovias e portos. O programa busca desenvolver profissionais para atuarem nas localidades onde a Vale está presente. 

Para participar, os interessados devem ter completado a graduação em engenheira civil entre dezembro de 2007 e dezembro de 2010, inglês intermediário e disponibilidade para residir no local de realização do curso durante cerca de três meses. As inscrições deverão ser realizadas pelo site da Vale.

O participante receberá uma bolsa no valor de R$ 3,2 mil para o curso, já as despesas com alimentação, hospedagem, deslocamento e/ou quaisquer outras serão de responsabilidade do participante.

Ponte sul da ilha do Fundão ancora 18 estais em pilone único

Por:
Bruno Loturco
PiniWeb

As obras da ponte sul da ilha do Fundão, localizada na cidade do Rio de Janeiro, devem ser finalizadas em abril deste ano. A construção compreende um pilone único em concreto armado ancorando 18 estais metálicos em plano central único, dispostos em formato leque-harpa. Estais posteriores são contrabalançados por três pares de estais traseiros em dois planos. 
Ponte Sul deverá facilitar o acesso de veículos do interior da ilha ao centro da cidade
 
A forma escultórica do elemento exigiu o uso de fôrmas trepantes. Essa foi a maneira encontrada pelo projeto de estruturas para evitar qualquer prejuízo do sistema formal-estrutural.

Para saber mais: PiniWeb

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Obras em 2.500 pontes e viadutos em todo o país vão contar com investimento de quase R$ 6 bilhões


Restaurar 2.500 pontes em todo o país num prazo de quatro anos. Essa é a meta do Proarte, Programa de Reabilitação de Obras de Arte Especial. Para cumprir essa missão, o DNIT vai investir R$ 5,8 bilhões, com apoio financeiro do Banco Mundial. É a primeira vez que o Governo Federal lança uma iniciativa que tem como alvo as pontes das rodovias federais em todo o país – até hoje, eram realizados investimentos pontuais. O Programa foi aprovado pela Diretoria Colegiada do DNIT na última semana de 2010.
O objetivo é atender, imediatamente, as diversas necessidades de intervenção nas Obras de Arte Especiais que integram a malha rodoviária federal. Para isso, o DNIT definiu as ações para recuperação, reforço e alargamento das OAEs, por meio de um diagnóstico de campo. O resultado é uma documentação completa para licitação, que inclui planilhas de quantidades e orçamento. Todas essas informações foram inseridas em um sistema específico, desenvolvido especialmente para o Proarte.

Hoje, o DNIT tem sob sua responsabilidade mais de 4.300 pontes, viadutos e pontilhões. Colocadas lado a lado, essas OAEs somariam uma extensão total de 264 quilômetros, mais do que o dobro da distância entre as capitais João Pessoa e Recife. De acordo com o cronograma, as obras devem começar em maio deste ano, nos 10% de pontes, viadutos e pontilhões que têm necessidade mais urgente de melhorias. O levantamento apontou que 86% das estruturas no país precisam de reforço, manutenção ou alargamento. Os 14% restantes precisam de manutenção e reforço.

Até 2014, Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso, Rondônia, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Mato Grosso do Sul, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul serão as unidades da federação beneficiadas pelas intervenções. O maior número de OAEs está concentrado em Alagoas, e o Rio Grande do Sul é o estado que necessitará do maior volume de investimentos.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Empresa italiana vai construir três parques eólicos na Bahia

Por: http://www.revistanordeste.com.br/

Empresa italiana vai construir três parques eólicos na Bahia Cristal, Primavera e São Judas - como se chamarão estes três parques, serão capazes de gerar mais de 390 mil MWh anuais, o que é igual ao consumo de aproximadamente 245 mil lares brasileiros e evitar a emissão de cerca de 270 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Os parques eólicos serão construídos na Bahia e, devido a sua situação semiárida, aproveitará os incentivos dirigidos ao desenvolvimento da infraestrutura. Segundo a empresa, os três parques eólicos começarão a operar na segunda metade do ano de 2013.

Já anunciado anteriormente, o município de Brotas de Macaúbas, na Chapada Diamantina, vai sediar o primeiro parque de geração de energia eólica da Bahia.  Com previsão para  início das obras em maio deste ano, o empreendimento prevê a instalação de três usinas com capacidade total de geração de 90 megawatts – energia suficiente para abastecer uma cidade do porte de Feira de Santana. Orçado em R$ 400 milhões, o parque eólico deverá gerar aproximadamente  300 empregos no período de construção e cerca de 50 postos de trabalho durante a operação. Com a implantação do empreendimento, o Estado dá o primeiro passo para o aproveitamento do potencial eólico do seu território – terceiro maior do País – e no incremento da geração de energia de matriz limpa. Para os próximos anos, a previsão é que sejam implantados outros 17 projetos em energia eólica, chegando a uma capacidade de geração de 390 megawatts. Este volume representa cerca de 10% da atual capacidade instalada do sistema baiano.

Minha Casa, Minha Vida atinge meta de 1 milhão de moradias contratadas

O programa habitacional do governo federal Minha Casa, Minha Vida conseguiu atingir a meta de um milhão de moradias contratadas até o final de 2010. De acordo com dados da Caixa Econômica Federal, até hoje, as contratações somaram 1,003 milhão de unidades em todas as faixas de renda. Os investimentos totalizaram R$ 52,98 bilhões.

"Depois de mais de 30 anos sem que o Brasil tivesse uma política nacional de habitação, que trouxesse uma resposta à necessidade de moradia digna para as famílias brasileiras, o Minha Casa, Minha Vida atende plenamente esse objetivo, com uma estreita parceria entre os movimentos sociais, os entes federados e o governo federal", disse a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho.

O programa federal, lançado em março de 2009, previa numa primeira etapa a contratação de um milhão de moradias. A meta chegou a ser questionada após técnicos criticarem a lentidão na liberação de recursos. No entanto, em março de 2010, o governo lançou a segunda fase do programa, com a meta de contratação de dois milhões de unidades até 2014, sendo três quintos para famílias com renda mensal de até três salários mínimos.

Nova Travessia da Barragem Hoover

A construção da nova ponte sobre o rio Colorado, junto à barragem Hoover, busca resolver os problemas de congestionamento, provocados pelas restrições de circulação sobre a barragem.



Situa-se a 270 m acima do Rio Colorado, sendo a sétima ponte mais alta do mundo. Esta ponte, inaugurada no final de 2010, é a peça central do projeto Hoover Dam Bypass . A construção iniciou-se em Janeiro de 2005, com alguns problemas de financiamento, que foram superados devida à importância do projeto, que permitiria ligar de forma eficiente os estados do Arizona e Nevada. Em 2006, a obra sofreu novo percalço, quando as torres onde estavam fixados os cabos de suporte da grua suspensa, colapsaram sob ação de intensos ventos.



Dados da Ponte:

O tabuleiro tem cerca de 600 m de comprimento e foi construído sobre um arco duplo de concreto armado pretensionado, com 320 m de vão. Esta estrutura exigiu 7300 toneladas de aço de reforço, 600 km de cabos de aço e 23 mil metros cúbicos de concreto.

Os cabos de sustentação são provisórios, construtivos.

Os pilares extremos têm cerca de 90 metros de altura.


O projeto e construção custaram 240 milhões de dólares, envolvendo, de forma permanentemente ao longo de 5 anos, 1200 operários e 300 engenheiros.


Após o fechamento dos arcos, os cabos puderam então ser retirados.