Fonte: PiniWeb
Obra do Complexo Bandeiras, em São Paulo, deve ser finalizada no primeiro semestre de 2011
A nova ponte estaiada da cidade de São Paulo deve ficar pronta já no primeiro semestre de 2011. A ponte, que ligará a avenida do Estado à pista sentido Castelo Branco da Marginal Tietê, faz parte do Complexo Bandeiras, do projeto da Nova Marginal. Com 974 m de extensão, a construção é realizada pelo Consórcio Desenvolvimento Viário, formado pela Empresa Industrial Técnica (EIT) e pela Egesa Engenharia.
Ponte será em frente ao complexo do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo
Alguns estais de parte da ponte foram instalados e o mastro central, que está sendo construído com sistema de fôrmas trepantes, já está com espaço para receber novos estais. O mastro foi colocado no canteiro central da Marginal no sentido Ayrton Senna.
Vigas pré-moldadas sustentarão as três pistas de rolamento existentes na ponte, que é construída em balanço sucessivo moldado in loco. Segundo o Dersa, serão utilizadas 320 t de aço de protensão, 18 mil m³ de concreto e 2.250 t de aço CA-50 na construção.
A obra, iniciada em março de 2010, conta com a participação de aproximadamente 300 trabalhadores. Segundo o engenheiro responsável pela obra, Derci Brigo, "as dificuldades que poderiam existir como logística de entrega de materiais, pela obra estar em via de alto tráfego, ou riscos de acidentes do trabalho, por estarmos trabalhando em grandes alturas, foram resolvidas no planejamento inicial da obra", disse.
Segundo o Dersa, o Complexo Bandeiras completo tem um custo estimado de R$ 150,45 milhões. Além da ponte estaiada, o complexo receberá outras três pontes, sendo que apenas uma delas está pronta, a que passa sobre o Rio Tamanduateí.
Túnel de vento
A ponte passou por uma bateria de testes realizada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), com a intenção de avaliar os efeitos estruturais devido às ações dos ventos na região. O trabalho se concentrou nas determinações dos efeitos do vento sobre um modelo seccional do tabuleiro da ponte, pois esse é o elemento estrutural que está sujeito às maiores cargas de vento.
Para a realização das análises experimentais, foi construído, instrumentado e monitorado um modelo na escala 1:50, pelo Laboratório de Sistemas Estruturais (LSE). O modelo manteve, para a escala reduzida, as relações de forma geométrica, massa, rigidez e amortecimento do protótipo. Dentro do túnel, o tabuleiro é acoplado a um conjunto de molas e massas que simulam essas características dinâmicas do tabuleiro da ponte. Os efeitos estruturais do modelo reduzido foram registrados pela monitoração das forças de sustentação, forças de arrasto e as de aceleração do tabuleiro, grandezas medidas com células de carga e acelerômetros.
Ponte será construída com sistema de balanço sucessivo e término da obra está previsto para 2011
Para saber mais: Instituto de Engenharia
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