quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

53CBC2010 - de 01 a 04 de novembro


Período: De 01 a 04 de novembro de 2011
Local: CENTROSUL
Av. Governador Gustavo Richard, 850 – Baía Sul – Centro
Florianópolis/SC
CEP: 88010-290
Comissão Organizadora
Rua Julieta do Espírito Santo Pinheiro, 68
Bairro Jardim Olímpia
São Paulo - SP - Brasil
05542-120
Fone/Fax: +55 11 3735-0202
Fax: +55 11 3733-2190
e-mail: office@ibracon.org.br

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pontes para trem de alta velocidade

Palestra no Instituto de Engenharia no dia 16/12, às 20:30 h, com transmissão online.

Expositores:

Eng. Dr. Francisco Millanes Mato
Professor de Pontes e Estruturas Metálicas e Mistas na Universidade Politécnica de Madrid. Engenheiro Projetista de Pontes e Presidente da IDEAM – Engenheiros Consultores S/A – Espanha.
Engenheiro de Estradas, Canais e Portos, com Especialização em Fundações e Estruturas pela Universidade Politécnica de Madrid. Doutor-Engenheiro em Engenharia Civil, com Especialização em Mecânica das Estruturas pela Êcole Nationale des Ponts et Chaussées, Paris.
Prêmio “Special Mention FIB Awards for Outstanding Structures 2006” – Ponte Infarte D. Henrique, Porto – Portugal (com Eng. Antônio Adão da Fonseca).
Prêmio “Certification of Nomination 2008 ECCS Award for Steel Bridges” – Viaduto Arroyo las Piedras, Espanha.
Prêmio CONSTRUMAT para melhor obra de Engenharia Civil de 1987 – Ponte Estaiada de Alcoy, Espanha.

Eng. Dr. Antônio Adão da Fonseca
Professor de Pontes e Estruturas Especiais na Universidade do Porto.
Engenheiro Projetista de Pontes e Presidente da Adão da Fonseca – Engenheiros Consultores Ltda. – Portugal.
Engenheiro Civil pela Universidade do Porto.
Doutor em Engenharia de Estruturas pelo Imperial College of Science and Technology of the University of London.
Prêmio “Special Mention FIB Award of Outstanding Structures 2006“ – Ponte Infarte D. Henrique, Porto – Portugal (com Eng. Francisco Millanes Mato).

Departamento de Engenharia do Habitat e Infraestrutura
Divisão de Estruturas

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

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Estais começam a ser instalados no mastro central de ponte na Marginal Tietê

Do Instituto de Engenharia

Fonte: PiniWeb


Obra do Complexo Bandeiras, em São Paulo, deve ser finalizada no primeiro semestre de 2011

A nova ponte estaiada da cidade de São Paulo deve ficar pronta já no primeiro semestre de 2011. A ponte, que ligará a avenida do Estado à pista sentido Castelo Branco da Marginal Tietê, faz parte do Complexo Bandeiras, do projeto da Nova Marginal. Com 974 m de extensão, a construção é realizada pelo Consórcio Desenvolvimento Viário, formado pela Empresa Industrial Técnica (EIT) e pela Egesa Engenharia.



Ponte será em frente ao complexo do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo
Alguns estais de parte da ponte foram instalados e o mastro central, que está sendo construído com sistema de fôrmas trepantes, já está com espaço para receber novos estais. O mastro foi colocado no canteiro central da Marginal no sentido Ayrton Senna.

Vigas pré-moldadas sustentarão as três pistas de rolamento existentes na ponte, que é construída em balanço sucessivo moldado in loco. Segundo o Dersa, serão utilizadas 320 t de aço de protensão, 18 mil m³ de concreto e 2.250 t de aço CA-50 na construção.

A obra, iniciada em março de 2010, conta com a participação de aproximadamente 300 trabalhadores. Segundo o engenheiro responsável pela obra, Derci Brigo, "as dificuldades que poderiam existir como logística de entrega de materiais, pela obra estar em via de alto tráfego, ou riscos de acidentes do trabalho, por estarmos trabalhando em grandes alturas, foram resolvidas no planejamento inicial da obra", disse.

Segundo o Dersa, o Complexo Bandeiras completo tem um custo estimado de R$ 150,45 milhões. Além da ponte estaiada, o complexo receberá outras três pontes, sendo que apenas uma delas está pronta, a que passa sobre o Rio Tamanduateí.

Túnel de vento

A ponte passou por uma bateria de testes realizada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), com a intenção de avaliar os efeitos estruturais devido às ações dos ventos na região. O trabalho se concentrou nas determinações dos efeitos do vento sobre um modelo seccional do tabuleiro da ponte, pois esse é o elemento estrutural que está sujeito às maiores cargas de vento.

Para a realização das análises experimentais, foi construído, instrumentado e monitorado um modelo na escala 1:50, pelo Laboratório de Sistemas Estruturais (LSE). O modelo manteve, para a escala reduzida, as relações de forma geométrica, massa, rigidez e amortecimento do protótipo. Dentro do túnel, o tabuleiro é acoplado a um conjunto de molas e massas que simulam essas características dinâmicas do tabuleiro da ponte. Os efeitos estruturais do modelo reduzido foram registrados pela monitoração das forças de sustentação, forças de arrasto e as de aceleração do tabuleiro, grandezas medidas com células de carga e acelerômetros.
Ponte será construída com sistema de balanço sucessivo e término da obra está previsto para 2011
Para saber mais: Instituto de Engenharia

 

Capacitação de engenheiros é desafio do setor no Brasil

Retirado do Instituto de Engenharia
Fonte: DCI
Publicado em 02 de Dezembro de 2010

A necessidade de investimentos em infraestrutura e a preparação para eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 apontam para um grande problema do setor da engenharia no Brasil: a falta de profissionais qualificados no mercado. Segundo estimativas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), até 2012 haverá 150 mil vagas não preenchidas do setor no Brasil, que em 2008 formou, de acordo com o último censo escolar completo, 48 mil profissionais, apenas 5% dos formandos de cursos superiores do Brasil.

Em países como a Espanha, por exemplo, 14% dos formandos são engenheiros, enquanto em Portugal esse número sobe para 20%. Na China e na Coreia do Sul, o número varia de 25% a 30%. A relação entre o número de engenheiros formados e o número de habitantes também é baixa no País: 2 por 10 mil. Nos Estados Unidos são 4,6 por 10 mil. Na Espanha, 6,5 por 10 mil. Na China, 13,4 por 10 mil.

Nos próximos anos, a continuidade do crescimento do Brasil exigirá grandes investimentos em áreas de infraestrutura como o saneamento e o setor de transportes, para a realização dos eventos esportivos, além da exploração do pré-sal. Além disso, o atual cenário, em que o mercado imobiliário está aquecido graças a programas como o "Minha Casa, Minha Vida", do governo federal, exige profissionais capacitados, mas o que se vê no mercado é diferente do que é necessário.

O problema no Brasil não passa apenas pelo desinteresse na área, mas também pela falta de qualificação de profissionais já formados e até concorrência de outros setores, segundo informa o vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), Márcio Cancellara. "Tivemos uma grande crise na década de 1990 e muitas empresas de engenharia sumiram do mercado. Isso criou um desinteresse pela profissão, além da concorrência de outros setores, como o bancário, que emprega muitos engenheiros", afirma.

"Também tivemos um pequeno descolamento da grade curricular das universidades, que não acompanhou a mudança nas necessidades do mercado", explica. "Além disso, tivemos um grande avanço tecnológico. Hoje temos recém-formados, que têm técnica, junto com profissionais de 'cabelos brancos', que têm técnica e experiência. E temos também um vácuo do pessoal que não se formou nos últimos anos", explica Cancellara, lembrando dos problemas enfrentados pelo setor nos anos 1990.

Os investimentos em infraestrutura que devem ser feitos no País nos próximos anos, visando principalmente à Copa e às Olimpíadas, além do pré-sal, exigirão profissionais mais qualificados do que os encontrados atualmente. De acordo com Lineu Rodrigues Alonso, vice-presidente de ética e proteção à consultoria do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco), o Brasil cresceu recentemente sem estar preparado para isso.

"Todos os países que deram grandes saltos de desenvolvimento investiram em capacitação, em treinamento, em educação", conta. "Imagino que uma das bandeiras da nova presidente deveria ser esta: vamos capacitar para o País crescer. Ou vamos ficar chamando engenheiros da Espanha?" questiona.

"É necessário, por exemplo, investimento na área de saneamento. Pode-se precisar de R$ 200 bilhões, mas se se investir R$ 200 bilhões no setor não vai dar certo, porque não há profissionais para isso", conta. "Precisa-se ter efetivamente gente treinada e capacitada, e não se tem."

Setor privado

O mercado já se mexe para tentar minimizar o problema. "Empresas atualmente têm uma prioridade de treinar e qualificar o pessoal. Temos algumas que contratam estagiários do primeiro ano da faculdade para prepará-los para se tornarem profissionais de acordo com as necessidades da companhia", explica Cancellara, da Abemi. "Além disso, existem programas de qualificação de profissionais já formados. É um investimento que deve ser feito", conta. "Para o lado que não depende das empresas, é necessário que se faça uma readequação dos cursos que algumas universidades fazem, além de ampliar o número de vagas. Os governos devem também estimular programas de formação e criar novas escolas técnicas", afirma.

Para Alonso, do Sinaenco, a questão envolve principalmente o poder público. "Uma questão desse tamanho não é resolvida pelo lado privado, é uma questão do Estado", explica. "Não podemos exigir que uma empresa pequena faça um processo de capacitação", conta. "O mercado privado pode ajudar, trabalhando para identificar as carências. Sabemos que precisamos de gente com capacidade para projetar metrô, temos clareza de que é necessário. As empresas podem fazer sua parte, mas não podem resolver sem ajuda do Estado", finaliza o executivo.

Para atender à futura demanda advinda dos investimentos em infraestrutura na preparação para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o setor da engenharia no Brasil vê um cenário caótico, inclusive de ter de importar profissionais da Europa e da Ásia. A falta de profissionais qualificados no mercado é um entrave, diz a Confederação Nacional da Indústria (CNI): até 2012 haverá 150 mil vagas não preenchidas do setor no Brasil, que em 2008 formou 48 mil profissionais - apenas 5% dos formados em curso superior no Brasil.